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1. Imagens em movimento em contexto escolar: construção social e criativa do conhecimento

  • Resumo: Nesta oficina, pretende-se refletir sobre o modo como a implementação de um canal de televisão escolar poderá contribuir não só para a promoção das aprendizagens dos alunos, numa dinâmica de construção social do conhecimento, como também para desenvolver a sua criatividade, através da produção dos seus próprios recursos educativos digitais.
    Na sequência da apresentação de uma proposta de projeto de televisão de um Agrupamento de Escolas, explorar-se-ão as potencialidades da divulgação da imagem em movimento em contexto escolar, tendo como eixo central a construção do conhecimento com base no currículo das diferentes disciplinas.
  • Formadora: Carla Barros Lourenço

Carla Lourenço

É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, estudos portugueses e alemães (ramo educacional), pela FCSH-Universidade Nova de Lisboa, e tem o mestrado em Ciências da Educação, na especialidade de Orientação da Aprendizagem (Gestão Curricular), realizado na Universidade Católica Portuguesa. Participou em várias formações no âmbito da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em contexto escolar.

Publicou artigos em livros relacionados com a gestão do currículo e com a utilização das TIC nas áreas curriculares de Português como língua materna e não materna.

É professora de Português do Agrupamento de Escolas Escultor Francisco dos Santos, encontrando-se a desempenhar funções técnico-pedagógicas na Direção de Serviços de Desenvolvimento Curricular da Direção-Geral da Educação.

Foi responsável pela conceção de um projeto de televisão escolar no Agrupamento de Escolas a que pertence.



    2. Como escrever notícias para rádio

  • Resumo: Escrever notícias para rádio tem a sua especificidade. Não basta seguir os conceitos gerais do jornalismo para que o jornalista radiofónico ou locutor sejam bem sucedidos no entendimento da mensagem que querem transmitir ao ouvinte. Por um lado, não pode ser entediante, por outro, deve manter o seu caráter informativo. Vamos tentar encontrar a melhor maneira de “dizer” aquilo que queremos.
  • Formador: César Nóbrega

César Nobrega

Jornalista profissional há duas décadas. Formado em Jornalismo pela Escola Superior de Jornalismo do Porto está, atualmente, a frequentar o Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura da Universidade do Minho. Rádio, televisão e cinema cruzam-se diariamente. Anima as manhãs da Rádio Nova (98.9 fm Porto) com o Sérgio Sousa. Faz voz off no programa da RTP – Biosfera. É programador e assessor do Fantasporto – Festival Internacional de Cinema do Porto.



    3. Preparação da voz para a rádio

  • Resumo: A voz é o meio de comunicação entre seres humanos mais importante e mais utilizado. A sua evolução como instrumento de comunicação resultou da necessidade do homem se agrupar e de comunicar ideias, pensamentos, personalidades, convicções e emoções.
    Para os Profissionais da Voz (e especificamente, no caso desta oficina, as vozes da rádio e da televisão), esta é uma ferramenta de trabalho essencial: uma qualidade vocal adequada às funções comunicativas é um atributo fundamental para um desempenho profissional de excelência. Assim sendo, compreende-se a necessidade de compreensão da produção vocal enquanto fenómeno idiossincrático para a aprendizagem e desenvolvimento de estratégias de otimização da Voz Profissional.
    Esta oficina terá uma duração de 90 minutos e incluirá os seguintes conteúdos programáticos, lecionados através de uma articulação entre teoria e prática:

(1) Teoria de produção vocal

(2) O Corpo

I. Exercícios práticos de alongamento (músculos da cervical, da cintura escapular, de suporte da coluna vertebral)

II. Consciencialização da importância de uma postura correta para a otimização vocal

(3) Sistema respiratório

I. Consciencialização dos seus constituintes

II. Exercícios práticos de respiração (por controlo dos diferentes tipos; por aumento do tempo mínimo de fonação)

(4) Sistema vibratório e ressoador

I. Exercícios de aquecimento (por semi-oclusão do trato vocal; por estimulação das ressonâncias do trato vocal)

II. Exercícios de alongamento (por fonação tubular)

III. Exercícios de relaxamento (por fonação tubular)

(5) Sistema articulatório

I. Ginástica articulatória

II. Exercícios de dicção utilizando as novas tecnologias (i.e. espectrografia)

  • Formadora: Filipa Lã

Filipa Lã

Licenciada em Biologia pela Universidade de Coimbra, possui o Curso Complementar de Canto do Conservatório de Música de Coimbra e um Mestrado e Doutoramento em Música pela Universidade de Sheffield, em Inglaterra. Atualmente é docente no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, instituição onde completou um Post Doutoramento em Música e Medicina (área de especialização – Voz).

Como cantora, apresentou-se em diferentes salas de concerto em Portugal, Espanha, Austrália e Inglaterra. Em oratória interpretou várias vezes como solista Stabat Mater de Pergolesi, Stabat Mater e Magnificat também de António Caldara e ainda Cantate Domino de Monteverdi e Es steh Gott auf de Schütz (…”outstanding young singer”…Sheffield Telegraph). Na ópera destacam-se os papeis de Isabel – “A Floresta” de Eurico Carrapatoso, e Vénus na ópera Barroca “La Púrpura de la Rosa” de Tomás de Torrejon y Velasco (…”Filipa Lã as Vénus/Terpsicore was suitable coy and majestic by turns”…Galway Advertiser).

Da sua atividade como investigadora destacam-se publicações em revistas científicas internacionais na área da voz e da pedagogia vocal, os cursos internacionais de formação contínua para professores e os prémios recebidos pela “Society for Education, Music and Psychology Research (Porto, 2005)”, “European Society for the Cognitive Sciences of Music (Tallin, 2007)”, e “The Voice Foundation (Filadélfia, 2011)”.

É membro fundador da “Asociación Iberoamerican de Ciencias del Habla”.


4. Do guião à realização (Parte I)

  • Resumo: No âmbito do projeto que dinamizamos junto das escolas procuramos dinamizar os docentes para a produção das suas aulas em formato vídeo, na lógica inspirada pela Academia Khan (Flipped Classroom). Nesse contexto entendemos que é necessário proporcionar instrumentos que permitam aproximar a produção de conteúdos em vídeo no âmbito da escola à metodologia de produção vídeo/tv profissional. Esta oficina terá como objetivos:
    • Apresentar e demonstrar as técnicas de criação de guião, através do software livre CeltX.
    • Apresentar e demonstrar as técnicas de realização de uma aula em vídeo, a partir de um guião, através do software livre UStream Producer.
  • Formador: Jorge Mata

Jorge Mata

Técnico da DSRA da DGESTE, trabalha na Direção de Serviços do Alentejo da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, mais concretamente na equipa de informática, onde as suas atividades se centram na área da tecnologia educativa dirigida às escolas, desde a informática ligada ao hardware, até à produção de conteúdos.

Esta área da produção de conteúdos é, de resto, a que mais o entusiasma e na qual procura concentrar os maiores esforços, em particular os conteúdos ligados ao vídeo e tv, linguagens com muito potencial e uma rápida curva de aprendizagem, o que significa pouco investimento de tempo para os professores.

Anteriormente dedicou-se também ao design instrucional no e-learning, produzindo e ensinando a produzir, materiais para as escolas que foram disponibilizados nas várias instâncias de Moodle que as escolas possuem. Este investimento nas plataformas de LMS surgiu de um projeto que existiu no Alentejo, na altura chamado de Escola Digital, que contemplava uma plataforma de e-learning para todas as escolas com um interface desenhado em colaboração com a PT Inovação de Aveiro, pois a base era a sua plataforma Formare. Estávamos em 2003 e este projeto de que muito se orgulha tinha outras componentes que consubstanciaram um verdadeiro Plano Tecnológico da Educação à escala regional. Este projeto ganhou até o “Prémio Fernandes Costa – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP”, do Instituto de Informática do Ministério das Finanças, em 2006.

Na área do e-learning investiu também um pouco na investigação, por força do mestrado que fez na Universidade Católica e que permitiu aprofundar um tema que já trazia em mira desde trabalho final de um CESE em Informática e Educação que tinha feito antes. Era o tema da eficácia das aprendizagens on-line síncrono versus assíncrono.

Ao longo destes tempos também foi formador na área das TIC, tanto de professores como fora do ensino, tendo acumulado cerca de 1200 horas de formação dada. A partir de 2005 começou a dirigir os cursos e oficinas que dinamiza para a modalidade de b-learning, estratégia que deu bons resultados.

Integrou em 1996 o projeto wEbi que veio a possibilitar trabalhar pela primeira vez para a então Direção Regional de Educação do Alentejo. Este projeto que concebeu quando lecionava numa escola básica integrada, consistia na criação de uma rede social entre as escolas do Alentejo da mesma tipologia onde, através da internet, as escolas interagiam, trocando experiências e materiais no sentido de se criar um corpo teórico-prático que ajudasse a definir o modelo da escola básica integrada (do pré-escolar ao 9º ano), com a colaboração do Grupo de Projecto da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, coordenado pelo Dr. Eurico Lemos Pires.

Por estas alturas envolveu-se num projeto pessoal onde criou uma escola de informática móvel para crianças, a Idade Virtual. Esta pequena empresa foi um caso de sucesso num período de escasso acesso aos computadores e menos ainda à Internet. Trabalharam com crianças a partir dos 3 anos em jardins-de-infância por todo o Alentejo, levando um projeto didático de exploração da multimédia e da internet a locais que doutra forma ficariam excluídos. Esta escola itinerante tinha acesso à internet via satélite VSAT, por isso onde quer que estivéssemos era só apontar a antena. Foi com esta solução que fomos contratados pelo projeto “Internet na Escola” do ministério da ciência e tecnologia, para andarmos por todo o país com o que se chamou “Netmóvel”.

Em todo este percurso aqui brevemente resumido foi adquirindo formação variada, tanto nas áreas do hardware, segurança, programação e mais recentemente vídeo e áudio, todo este caminho vocacionado para as TIC, iniciado com o curso de História, via ensino.

  • Material/software necessário para os formandos: Nenhum
  • Nota: Quem frequentar esta oficina deverá participar na oficina prática “Do guião à realização” (Parte II) para dar continuidade aos trabalhos.